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Então abrirei a janela e deixarei a luz entrar
Impressionantemente a alma surta
Invadida pela paz incondicional
De uma manhã de outono
Uma corrente de vento que entra alternada
Em intervalos súbitos
Vem como cortesia.
Aleatoriamente se mistura com suspiros
De um coração faminto
Almejante de amor
Mas que ainda vive
Enquanto houver ainda
O alimento esperança
Na linha do horizonte pela janela da alma
Há uma barreira, mas só reflete o infinito
Estampado de belo azul celeste
E branco que remete a paz.
Na linha do horizonte
Não há mais a serra que encerra
Enquanto no peito há um coração que esperará
Pacientemente pelo dia de AMOR!
Rodrigo Fernandes
Março/2010
Lindo e triste.
ResponderExcluirGostei muito! To curioso com o que aconteceu com a serra q encerrou no horizonte. Desmatamento? INtemperismo? Erosão? rsrsrs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! não,não foi a erosão e nem o desmatamento. Talv^es uma degradaçao intempestiva! Mas há quem diga que o poeta se foi! mudou-se e hj vive num quarto de saudade onde a vista da janela, escancara pra um deserto que já foi mar!
ResponderExcluirBem, se o mar pode virar deserto, espera-se que o poeta, que se foi, voltará...
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