De que vale me livrar de todos os objetos
Esquecidos e no velho armário guardado?
De que me adiantaria doar todos os presentes
Que evidenciam o passado?
Se meu maior presente foi você?!
E este que está ancorado
Num peito consternado
E faz do meu presente acerbo f
eito o ódio amargurado
Equilibrando, porém nos pilares de um passado
Errôneo ou judicioso
Que se titubeia em sentimentos aguçados!
Um sonho desencadeado em perturbações!
O sonhador migra em distintos corações
Interpelando o destino
De um pobre menino
Em plena fobia
Em busca de razões de tanta nostalgia
Que desvaira em tempos certeiros
Mal se adéqua a lidar com os anseios
Um ser frágil, frustradamente
Insano completamente
Não deseja mais querer amar,
E nem querer amor
Na funesta estação do início do fim.
Torna-se o refém do medo e da dor.
Rodrigo Fernandes
Maio/10
Emocionante!
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